segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Cristo nasceu, é Natal.


Amigos do blog natal e muito mais do que presentes, festa e ceia, é o salvador nascendo para dar vida esperança aos homens.
E verdade que Cristo não nasceu em dezembro, esta data foi escolhida e pensada pelo imperador Constantino, o amigo do blog perguntara, e por que foi escolhido a data de 25 de dezembro ?  Justamente porque nesta data era comemorado o nascimento do deus Mitra, ele era uma divindade da mitologia persa que foi incorporado pelos gregos e romanos. Ele era a religião da moda em Roma antes do Cristianismo chegar e antes do imperador Constantino “se converter” após a aceitação da fé Cristã, ele ardilmente incorporou esta data para comemorar o nascimento de Cristo,  assim houve uma espécie de sincretismo. Brevemente faremos uma postagem sobre o deus Mitra.
Mas se o salvador não nasceu em dezembro, em que mês teria ocorrido ?
O mas provável e que tenha sido entre junho e julho que são os meses de verão na Judeia, o texto de Lucas afirma que “havia pastores que estavam no campo e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite” Lucas 2:8.
Ora seria impossível isto ocorrer em dezembro porque neste período as ovelhas ficam na estalagem, no campo elas morreriam congeladas com o frio.
Assim conjecturamos que Cristo nasceu no verão da Judeia, mas isto não importa o que realmente é importante e que ele tenha lugar para nascer em nosso coração todos os dias e que o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus possa inundar nossos corações neste  ano novo que se aproxima.

Abraços a todos...

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Cristianismo no Terceiro século parte final.


Após o concilio de Niceia ficou definido que Cristo tinha a mesma substancia (essência, natureza) de Deus, ele teria a natureza humana e a divina.
Entretanto mesmo após este concilio,  o pensamento sobre quem era Jesus não estava definido para muitos,  no ocidente com a mão forte do imperador Constantino ficou definido pelos bispos que Jesus era o verbo descrito no evangelho de João e o verbo era Deus.
Mas no oriente continuavam as rivalidades dogmáticas e duas comunidades se sobressaiam:  a de Alexandria e a de Constantinopla.
Para piorar a situação por volta de 325 começou a despontar a adoração a Maria, se Jesus era Deus, logo Maria era a “mãe de Deus”. (pasmem !) a verdade e que aquilo que não entendemos nos leva muitas vezes a conjecturar e flertar com o erro.  Jesus era Deus por que já existia antes de assumir a forma humana, ele era o verbo que estava com Deus no principio João cap.1.
Mas por não entender isto, alguns desta época começaram a dar o titulo a Maria de “Theotokos” (deipara) aquela que pariu a Deus.
O culto a Maria foi o estopim para se questionar novamente a natureza de Jesus Cristo,  a doutrina de Alexandria considerava que o filho de Deus tinha apenas uma natureza a divina,  logo Maria teria dado a luz a um “Deus”.
O grupo de Antioquia falava da existência de duas naturezas separadas em Cristo: uma divina e outra humana. Assim Maria teria dado a luz a um ser humano  e deveria se chamar “Antropotokos”.
Fica claro na historia do Cristianismo que o culto a maria somente surgiu quase trezentos anos após o surgimento da fé cristã, fruto de falta de conhecimento das escrituras e do orgulho humano, que não assume que alguns pontos na encarnação e ressurreição de Cristo somente podem ser entendidos pela fé e não pelo racionalismo humano.
A era de Constantino é criticada ate hoje, não podemos esquecer as consequências negativas que trouxe ao atrelar a igreja ao Estado, criando o modelo da Cristandade e formalizando uma hierarquia no clero.
Com ele é verdade a igreja se deteriorou moralmente, seus lideres perderam completamente a visão de unidade e comprometimento recíproco.
No entanto a realidade tem um outro lado,  a intervenção de Constantino foi oportuna em certo sentido, sem esta intervenção, não sabemos o que aconteceria,  o que seria do Cristianismo se ficasse nas mãos de Bispos corruptos e teólogos que já não consideravam Cristo verdadeiro Deus. Certamente corríamos o risco de ver a igreja cristã implodir em suas divisões, mas Deus que sabe todas as coisas, certamente usou Constantino para que o Imperador com mão forte corrigisse os desvios doutrinários e para que impedisse a extinção da ortodoxia apostólica.  
Assim apesar de todos os erros e desvios de conduta que os lideres do clero praticavam no século terceiro, o  Eterno usou um imperador romano para que a fé que começou com aqueles que viram o verbo de Deus pessoalmente fosse preservada e chegasse ate nossos dias.
A ele toda a gloria por isso !



quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Cristianismo no Terceiro século parte 3.


Por volta de 130,140 A.D. o entusiasmo do Cristianismo primitivo estava desaparecendo,  este entusiasmo era fruto do pensamento que permanecia na mente de todo cristão: o eminente retorno de Cristo, (aqueles que testemunharam sua ascensão virão dois anjos confirmarem que este mesmo Jesus que estava subindo aos céus retornaria conforme Atos 1:11) e pela atuação direta e enfática do Espírito Santo nos primeiros evangelistas e Apóstolos. 
Após a morte dos apóstolos e primeiros evangelistas foi se formando gradativamente outra liderança dentro do culto cristão, nesta época as comunidades cristãs  eram presididas pelos presbyteroi (anciãos) que elegiam os episkopoi (supervisores),  com o tempo os episkopoi se tornaram proeminentes nas comunidades Cristãs e passaram a liderar o culto, sendo denominados de Bispos.
Cabe observar que não existia uma igreja universal (católica) e tão pouco uma igreja romana neste período, pelo contrario Roma perseguia ferozmente aqueles que não adoravam os deuses romanos e cultuavam o imperador.
Existiam sim comunidades de seguidores de Cristo em Antioquia,  Roma, Egito,  Assíria etc. Assim após um longo período a igreja Cristã era presidida pelo trinômio Bispo, presbíteros (anciãos) e diáconos.  Após este pano de fundo,  podemos voltar ao ano de 325,  estes Bispos que antes eram homens de Deus, eleitos pelos anciãos do povo e que foram martirizados por amor a Cristo. (antes de Roma aceitar o cristianismo). Com o passar do tempo e o envolvimento político passaram a viver regaladamente e a ter ciúmes de seus pares,  lutavam pela proeminência política, principalmente os Bispos de Roma e Alexandria,  assim no ano de 325,  o concilio convocado por Constantino alem de debater a questão fundamental que era a natureza de Jesus Cristo (se era ou não da mesma essência e substancia de Deus)  foi marcado por queixas e reclamações de menor importância dos bispos ao imperador.
Constantino ignorou toda a fofoca e mandou os bispos literalmente queimar suas queixas.
Basicamente existiam duas doutrinas com relação à natureza de Jesus Cristo, aqueles que criam que Jesus tinha uma única natureza e aqueles que criam que Jesus tinha duas naturezas a divina e a humana.
O Grupo de Ario (que defendia que Cristo não podia ser da mesma substancia que Deus, ele seria Criado por Deus) era em menor numero e não conseguiu convencer o imperador de sua doutrina,  assim este concilio definiu que Cristo e o pai tinham a mesma substancia.
Continuamos na proxima.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Cristianismo no Terceiro século parte 2.


Todo o verdadeiro Cristão sabe que Jesus iniciou a igreja  (um corpo espiritual e composto por pessoas de todas as tribos e nações) e que ser Cristão não é ter uma religião ou frequentar uma igreja.  Este pensamento permaneceu entre os apóstolos e os seguidores da fé cristã durante aproximadamente 300 anos, enquanto Roma permanecia perseguindo os cristãos a fé era preservada e a ortodoxia dos apóstolos permanecia firme, não havia tempo para ficar discutindo elucubrações teológicas e bobagens,  não havia disputa política, ser de Jesus era correr risco de ser perseguido e morto. Isto durou ate o ano 313, quando o imperador Constantino promulgou o edito de tolerância.
A igreja já sofria com muitas heresias é verdade, mas Deus sempre manteve um povo fiel e que “não se dobrava a baal” ou que não adorava os deuses romanos e nem prestava culto ao imperador. 
O poder de Roma já estava decadente nesta época e Constantino vislumbrou o cristianismo como meio de unificar  o império,  após a tolerância e a suposta conversão do imperador o Cristianismo “degringolou” de vez (desculpem a expressão) sim entrou em franca decadência,  as disputas políticas afloraram com a proximidade do poder romano, os teólogos que já simpatizam com a doutrina gnóstica se manifestaram e outros já questionavam a natureza de Cristo (um com o pai), (esta foi a parte ruim da aproximação do imperador com a igreja) tudo isto somado levou Constantino a encontrar uma igreja totalmente fragmentada e destituída da verdadeira unidade que Cristo desejava para seu povo.  A divisão da igreja em torno do pensamento de quem era Jesus era tão grande que Constantino foi obrigado a convocar o concilio de Niceia no verão de 325.  Ali o que seria debatido seria fundamental para a permanência ou não do Cristianismo como uma fé pratica em um Deus vivo e verdadeiro.

Continuamos na próxima.



quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Cristianismo no Terceiro Século


Sabemos que Jesus criou a igreja (pessoas que seguem o salvador e não uma denominação ok.) confiou suas revelações aos apóstolos, que saíram pelo mundo de seu tempo levando o ensinamento de Cristo. Nesta tradição apostólica esta preservada a continuidade da revelação acontecida em Jesus Cristo e a continuidade da igreja primitiva.
Entretanto após a morte dos apóstolos a igreja foi sendo minada com muitas heresias que foram sorrateiramente modificando a fé Cristã. Já no primeiro século o Cristianismo era atacado pelas filosofias gregas e a própria natureza de Jesus Cristo como unigênito do pai era questionada. (conforme postagem de Novembro de 2012 “cristianismo no primeiro século”).
No terceiro século o cristianismo não era o mesmo do tempo apostólico, primeiro porque a igreja foi aceita pelo poder político de Roma (este foi um marco para o bem e para o mal da igreja, na próxima postagem explico) segundo que a influencia de doutrinas gregas era aceita por muitos, terceiro que o ciúme e a disputa de Bispos e a disputa de teólogos sobre a natureza de Cristo tornou o Cristianismo um corpo completamente esfacelado.
Tudo aquilo que Cristo havia dito no evangelho de João sobre a comunhão de seus discípulos e sobre a unidade que ele desejava, conforme João 17:21 a 23. Estava esquecido, no meio cristão só havia ciúmes e disputas políticas.
Continuamos na próxima.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

A igreja Vai passar pela Grande Tribulação ?


Semana passada terminamos uma serie de mensagens falando sobre a Figura do Anticristo que nada mais é do que a Besta que emerge do mar (apocalipse 13).
Agora dando mais uma “palhinha” do meu assunto preferido escatologia. Vamos olhar o que tem sido comentado no meio Cristão sobre o arrebatamento da igreja. Os pré-tribulacionistas afirmam que Deus não permitirá que a Igreja sofra no período da Grande Tribulação.            
Não existe nenhum versículo bíblico que ensine que a Igreja não passará pela Grande tribulação e nada existe também na Bíblia sobre uma Segunda Vinda de Cristo em duas fases ou etapas, separadas por sete anos de Grande Tribulação, e também não há nada sobre um arrebatamento “secreto”, pois não há nada de secreto e silencioso nos relatos que descrevem o arrebatamento da Igreja (1Ts 4.16-17Mt 24.31).  A Igreja em todos os tempos sofreu perseguições fortíssimas. Como é que os cristãos primitivos poderiam entender que Deus não permitiria que a Igreja passasse pela Grande Tribulação sendo eles próprios vítimas de toda sorte de crueldades e sofrimentos, quando cristãos eram mortos por amor a Cristo aos milhares?  Os primeiros séculos da era cristã são conhecidos como a Era dos Mártires. O Apóstolo Paulo não nos dá esperança de escape ao sofrimento, pelo contrário, ele diz aos cristãos de Roma: “Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Como está escrito: por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro. Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores por meio daquele que nos amou.” (Rm 8.35-37). Paulo ainda diz que: “... todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Tm 2.12).
Hoje existe uma multidão de Cristãos sofrendo grande tribulação pelo mundo afora, olhe para os Cristãos verdadeiros (com C Maiúsculo)  de países como Laos, Nigéria,  Arábia Saudita, Paquistão etc... Estes discípulos de Jesus envergonha o evangelho que vivemos no Brasil e me  deixa perplexo com aquilo que tenho vivido. Alem disso o próprio apostolo Paulo declarou que antes do arrebatamento da igreja vira o Anticristo.  “não acontecerá sem que primeiro venha à apostasia e seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição, o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus, ou objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus.” (2Ts 2.3b, 4). Os que acreditam na doutrina dispensacionalista eles próprios concordam que o Anticristo se revela dando início ao período da Grande Tribulação. Portanto, o apóstolo nos garante que a Segunda Vinda de Cristo e a nossa reunião com ele (o arrebatamento) só se dará após a revelação do “homem da iniquidade”. 


quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Reconhecendo o tempo do Anticristo.Parte 4.


Falamos no inicio deste breve estudo que a globalização e a apostasia da verdadeira Fé são indícios que o terreno mundial esta sendo preparado para a manifestação do líder político que chamamos de anticristo.
Alem disso o avanço da ciência possibilitara o controle total da humanidade o que alguns anos atrás era impossível.
Alguns já devem ter visto um pequeno chip chamado de Verichip, (microchip injetável do tamanho de um grão de arroz. É um produto da Applied Digital Solutions, empresa com sede nos EUA. Já está sendo utilizado para monitorar crianças, animais de estimação, pacientes com o mal de Alzheimer, e outros casos, além de como meio de identificação em repartições públicas e clubes noturnos e resorts sofisticados. E certamente o universo de aplicações se ampliará.) Não posso afirmar que este será o chip usado para controlar a todos, mas certamente será algo bem parecido, como um líder mundial ira controlar a todos ? A não ser por meio de um chip implantado e um controle total de localização,  já se faz isto com celulares.
Outro indicio que estamos nos aproximando do tempo do anticristo e o cenário político mundial,  olhem para as nações do mundo, vejam o oriente médio, a derrubada dos regimes totalitários e um sinal quase como uma luz de alerta em vermelho pulsante, para aqueles que têm conhecimento de Cristo, quando as nações vão se reunir contra o povo de Israel.
Vejam a falência moral e social que ocorre em praticamente todos os países do mundo, “Mas sabei isto, que nos últimos dias virão tempos perigosos: Pois os homens serão amantes de si mesmos,  avarentos, presunçosos, orgulhosos, blasfemos, não obedecendo aos pais, ingratos, profanos, sem afeto natural, não perdoando, caluniadores, incontinentes, cruéis, desprezadores do bem, traidores, obstinados, altaneiros, amantes do prazer em vez de amarem a Deus, tendo uma semelhança de santidade, mas negando o poder da mesma. Afastai-vos destes tais!” 2 Timóteo 3:1-5.
A economia da Europa em ruínas, a divida impagável dos estados unidos,  tudo isto somado ira provocar um caos econômico sem precedentes e isto podem ter certeza será o pano de fundo para a manifestação da besta que emerge do mar (anticristo),  quando a economia mundial entrar em colapso saiba que estaremos à beira da manifestação daquele que Paulo chama de “o homem do pecado, o filho da perdição” 2 Tessalonicenses 2:3.
Amigos vamos levantar as nossas cabeças quando tudo isto começar a acontecer na economia mundial nossa redenção estará bem próxima.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Reconhecendo o tempo do Anticristo.Parte 3.


Na ultima meditamos sobre a “besta que emerge do mar”, e concluímos que será um líder político, pois terá o apoio de governantes e nações.
“E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão. E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença, e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada. E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens. E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia.  E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta. E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis.” Apocalipse 13:11-18 
Subir da terra nos indica que será um Líder religioso,  vejam que as águas representam nações e países e a terra representa o esforço do homem em  alcançar a Deus (lembram-se de Caim e Abel,  Caim ofereceu dos frutos da terra para Deus),  assim ele teria dois chifres parecendo cordeiro (ele teria a aparência de piedade de Cristo), mas sua boca revela que vem do maligno.
Este líder religioso faria uma imagem do líder político mundial (primeira besta) que podemos chamar de Anticristo, notem que a primeira besta não faz nenhum sinal, não opera milagres, mas esta segunda opera sinais e milagres (diante desta evidencia podemos concluir que a segunda besta certamente será um líder religioso a quem chamamos de falso profeta) a segunda besta reunira todas as religiões do mundo para servir ao líder político que exigira para si a adoração que pertence a Jesus Cristo.
Na ultima parte de nosso estudo vamos verificar mais alguns indícios que estamos chegando no tempo próximo,  da manifestação do Anticristo.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Reconhecendo o tempo do Anticristo.Parte 2.


Na ultima falamos sobre os indícios da manifestação do anticristo dos últimos dias, a globalização e a apostasia da verdadeira Fe,  temos ainda o avanço da ciência, com o homem criando coisas inimagináveis,  o profeta Daniel já tinha anunciado o modo de vida do século XXI , “muitos correrão de uma parte para outra, e o conhecimento (ciência) se multiplicará.” Daniel 12:4.
Este correr de uma parte para outra reflete a vida estressante de nosso século.
Vamos analisar a visão de João sobre o anticristo que ele chama de “besta”.
“E eu pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia. E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe  seu poder, e o seu trono, e grande poderio. E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta. E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela?  E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois meses. E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu. E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação.” Apocalipse 13:1-7

Para tentar entender esta visão precisamos usar a velha regra que as Escrituras explicam as escrituras, um texto obscuro deve ser lançado à luz de outros textos bíblicos para que possamos ter o entendimento correto.

João viu uma Besta que emerge do mar... Em apocalipse 17:15 o anjo esta explicando a João que as águas se referem a povos, multidões e nações. (na visão da mulher sentada sobre uma besta escarlate).
Assim podemos conjecturar que esta visão se refere a um homem que será um líder político que veio das nações, um governante mundial, pois alem de vir “do mar”, ele terá o apoio de “sete cabeças e dez chifres”,  isto quer dizer que ele terá o apoio de sete países e de dez governantes (as cabeças representam países e os chifres governantes).
Embora esta besta seja muito semelhante ao quarto animal do livro de Daniel (conforme Daniel 7:7). Em Daniel Deus lhe deu uma visão dos impérios mundiais que iriam surgir, mas no apocalipse podemos verificar que não se trata de um império, mas de um homem,  primeiro porque um império não pode “abrir sua boca para blasfemar” e nem tão pouco receber adoração.
Na próxima vamos analisar a outra besta que emerge da terra.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Reconhecendo o tempo do Anticristo.


O apostolo João o ultimo dos discípulos de Jesus ainda vivo escreveu por volta do ano 95 d.C..
“Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos, por onde conhecemos que é já a última hora.” 1 João 2:18.
João certamente escrevia para uma igreja muito próxima e que ele conhecia bem,   note as expressões “meus filhinhos”, “amados” 2.1  e 2:7 e 8.
As igrejas da Ásia nesta época já estavam conhecendo a heresia dos gnósticos e sua doutrina já ameaçava a verdadeira teologia dos apóstolos.
João afirma categoricamente em sua carta que “Deus nos deu a vida eterna e esta vida esta em seu filho”  5:11.  Afirmação que é totalmente oposta aos gnósticos que afirmavam que a vida estava no conhecimento especial.
O gnosticismo fazia parte da “doutrina do anticristo”,  assim como a nova hera e o ufologismo moderno.
A expressão “muitos se tem feito anticristos” é a afirmação que o assedio que a igreja de Cristo já sofria por volta do ano 95, fazia parte do esquema maligno do anticristo.
E durante estes dois mil anos,  muitos se tem feito anticristos, se tem colocado em oposição a Jesus e a sua igreja,  podemos citar Hitler, Stalin, Mussolini,  Antioco Epifanes,  Nero e muitos outros, mas o que esperamos hoje, na era digital,  no século da informação instantânea,  como será a manifestação do grande opositor de Jesus e sua igreja nos últimos tempos.
A globalização mundial e o primeiro indicio que estamos “preparando o terreno” para a manifestação daquele que Paulo chama de homem do pecado.
O Segundo indicio e a apostasia da verdadeira Fe, a palavra apostatar tem a mesma raiz no grego da palavra repudiar.(abandonar)  Assim vivemos um período em que muitos após conhecer Jesus Cristo acabam por “abandonar” a Fé.
Na próxima vamos examinar os textos do livro de Apocalipse para tentar ver o que ele fala do Anticristo.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Contentamento em todas as situações.


Vivemos em uma sociedade capitalista, que e impulsionada pelo consumo desenfreado, às empresas criam necessidades “fictícias”. O smartfone que tenho hoje daqui a seis meses estará obsoleto,  o carro de hoje ano que vem já esta ultrapassado, assim vivemos em uma corrida atrás de bens de consumo  o tempo todo.
Somos incentivados a ficar descontente com tudo ! Este e o sistema de nossa sociedade, que quer queiramos ou não invade o pensamento Cristão e as igrejas. O Apostolo Paulo tem um texto muito conhecido “tudo posso naquele que me fortalece”  Filipenses 4:13.
E um texto muito usado pelo pessoal do positivismo cristão, aqueles que alegam que “ha poder em suas palavras....”,  na verdade eu considero que a poder na palavra de Deus, na minha, há somente desejo...
Mas o que os positivistas esquecem de observar e o contexto desta palavra,
O apostolo começa dizendo que “aprendi a contentar-me com o que tenho..
Paulo sabia estar abatido e ter abundancia, (aquilo que não conseguimos alcançar com nossa mente impregnada com a cultura capitalista de sempre ter abundancia) o segredo de Paulo era que sua mente estava instruída, tanto em ter fartura, como passar aperto, isto ocorre pela ação de Deus e seu Espírito em nosso coração, só podemos todas as coisas, quando temos a noção que todas as coisas desta vida são passageiras, são efêmeras, como fumaça que logo se desfaz, o que é eterno e permanente é aquilo que não pode ser medido e nem comprado, o fôlego de vida que Deus colocou em cada um de nos e o seu amor que foi derramado pelo Espírito, isto deve ser a fonte de todo nosso contentamento e motivação.
Não podemos deixar que as necessidades criadas por um mundo fútil  e egoísta, nos levem a nos tornamos sempre descontentes com aquilo que possuímos.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

A Cidade de Corintios

O Livro de Atos dos apostolos no capitulo 18 relata que Paulo fundou a igreja de Corintios durante sua segunda viagem missionaria (provavelmente entre os anos  52 e 55 d. C.). O apostolo teria permanecido ali durante 18 meses conforme Atos 18:1 a  8.
Na cidade de Corinto a oposição dos judeus foi grande ao evangelho a ponto de levarem paulo ao Governador da cidade.
Como era a cidade de Corinto ?
Corinto era uma importante cidade e junto com Roma, Efeso e Antioquia fazia parte do quadrado de cidades mais importantes do imperio naquela epoca,  a cidade era importante devido a sua localização
A cidade localizava-se em um istmo, que é uma porção de terra que liga uma península ao continente. Possuía dois portos. Assim, além de ser a única passagem por terra entre o norte e o sul da Grécia, era também passagem entre a Ásia, a Palestina e a Itália. Os navegantes poderiam dar a volta pelo sul da península. Porém, o mar na região era muito tempestuoso. Corinto era então um corredor de mercadorias. Além disso, suas terras eram férteis. A cidade era rica e tinha localização estratégica no cenário mundial.
A idolatria fazia parte da cultura grega com seus inúmeros deuses mitológicos. Ao sul de Corinto havia uma colina chamada Acrocorinto, que se elevava a 152 metros acima da cidade. Ali estava o templo de Afrodite, também chamada Astarte, Vênus ou Vésper, – deusa do amor e da fertilidade.
Os cultos a Afrodite incluíam ritos sexuais realizados por 1000 sacerdotisas, ou seja, prostitutas cultuais. O fato de ser cidade portuária, contribuía para que umas séries de problemas se estabelecessem. Muitos viajantes que por ali passavam se entregavam à prostituição e à prática de outros delitos. O fato de estarem de passagem criava uma sensação de impunidade, o que de fato se concretizava normalmente. Estes e outros fatores contribuíam para uma corrupção generalizada na cidade.
A igreja foi corrompida pelos costumes
A cultura de Corinto misturava religião e imoralidade. Além disso, a vida passada (6.9-11) de muitos daqueles irmãos constituía um ponto fraco, motivo pelo qual alguns (ou muitos?) se deixaram levar pelos pecados sexuais. 
O problema sexual deturpava também o conceito de amor. Afrodite era considerada a deusa do amor e este possuía uma conotação principalmente sexual. 
As mulheres oficiavam os cultos a Afrodite. Eram 1000 sacerdotisas que se prostituíam no templo. Além disso, as prostitutas proliferavam-se pela cidade. Estudiosos comentam que quando uma mulher usava o véu, isso significava que ela estava submissa a um homem, quer seja seu marido, seu pai ou um parente responsável. Quando se via uma mulher sem véu e com o cabelo tosquiado ou mesmo raspado, já se deduzia que a mesma estava totalmente disponível. 
Sendo assim, as mulheres cristãs precisavam agir com modéstia, precisavam usar o véu e manter seus cabelos compridos. Nos cultos não lhes seria dado lugar de destaque ou liderança. Não se poderia deixar que o estilo pagão de culto influenciasse a igreja. O uso do véu era importante naquele contexto cultural. 
Deixar de usá-lo naqueles dias seria motivo de mal testemunho ou escândalo. Então, era prudente que as mulheres cristãs usassem o véu. Podemos comparar isto ao uso da aliança hoje como sinal de compromisso matrimonial. Se o homem casado ou a mulher casada deixam de usar aliança, não estarão desobedecendo a um mandamento bíblico específico mas estarão levantando suspeitas e maus juízos, o que não é edificante para o cristão nem para o evangelho.
Muitos por desconhecer este contexto cultural, aplicam este costume hoje em dia, afirmando que a mulher deve usar veu, (como vimos o veu era sinal de mulher com compromisso) outros que a mulher não deve cortar o cabelo, isto e pura falta de conhecimento.
Reforça-se então a necessidade que temos de extrair os princípios que tais passagens nos trazem e não sua aplicação literal. Paulo está ensinando o uso do bom senso em relação aos costumes culturais.


quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Teologia da Substituição. Parte 2.


Quando Paulo escreveu a igreja em Efeso (que era em sua maioria composta de gentios)  ele afirmou que: ”antes eles estavam sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa..” Efésios 2:12.
Note que ele afirma que na promessa de Deus feita a Abraão estava à primeira aliança e a segunda também !  Entretanto, a afirmação deste capitulo crucial e que de “ambos os povos fez um..” verso quinze do capitulo dois.
Cristo fez um só povo, derrubando a parede de separação que era alicerçada em mandamentos e ordenanças.
Mas note que ele afirma que ambos os povos foram reconciliados com Deus, tanto os Israelitas como os gentios, e tanto aos que estavam longe (gentios) como aos que estavam perto (Israel) ele trouxe a paz com Deus.
Esta afirmação não significa que Deus deixou de lado o Israel físico como muitos interpretam, pelo contrario, ela afirma que Deus esta tratando a Israel juntamente com a igreja composta de gentios, assim não existe um “parênteses” no tratamento de Deus para com Israel enquanto entra a era da igreja como dizem os dispensacionalistas.
Paulo mesmo questiona “rejeitou Deus o seu povo ?  de modo nenhum...” Romanos 11:1 e 2.
Ele não rejeitou Israel antes trabalha e cuida deste povo, e se a queda de Israel foi à riqueza do mundo e a sua rebeldia à riqueza da Igreja, quanto maior sera a gloria, quando o criador restaurar a plenitude dos descendentes de Abraão.
Assim quer saber quando os eventos do fim vão estar próximos, assim como uma tempestade que esta para cair,  olhe para o oriente médio, observe os países árabes e principalmente o povo de Israel.
Quando houver uma aliança e uma falsa paz entre os árabes e este povo saiba que vamos estar a um passo de uma guerra sem precedentes.

Abraço a todos.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Teologia da Substituição.


Falando resumidamente é a ideia de que a igreja substitui Israel no plano de Deus para redimir a humanidade.
Com base nesta ideia existe um sistema de estudo bem organizado que acabou por constituir o que é chamado por muitos de dispensacionalismo.
Existem sim, alguns textos nas escrituras que dão a ideia que Deus deixou Israel e incluiu a igreja na redenção humana, mas em momento nenhum ele substitui Israel pela igreja.
Os dispensacionalistas usam as palavras do salvador na ultima ceia para corroborar esta ideia: “este cálice e o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vos..” Lucas 22:20.
É Inegável que Jesus iniciou uma nova aliança, mas esta aliança nunca deixou de lado a Israel e as promessas da antiga aliança, ele já havia prometido ao povo de Israel na época de Moises que levantaria um  profeta semelhante a ele (Moises) e o povo deveria ouvi-lo, conforme  Deuteronômio 18:18 e Atos 3:22.
Entretanto existe um texto no velho testamento que deixa o argumento da substituição completamente sem sentido, este se encontra no livro do profeta Jeremias no capitulo 31 e versículo 31,  o altíssimo afirma que “vem dias que ele firmara uma nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá..” note que a aliança e com a casa de Israel e de Judá, e não como aquela que foi firmada no Egito, mas seria uma aliança que mudaria o coração.
Então quando o salvador afirmou que “este cálice e a nova aliança no meu sangue” ele estava afirmando também para a casa de Israel, e quem foram os primeiros seguidores da nova aliança, não foram de fato israelitas ?
É fato que Deus usou o povo gentio para provocar ciúmes em Israel, mas ele de modo nenhum se esqueceu das promessas feitas na antiga aliança, tanto é assim que o ponto crucial para a escatologia é o retorno de Israel como nação que ocorreu em 1948.
Voltaremos a falar no assunto da substituição semana que vem
Abraços.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

“E por se multiplicar a iniquidade o amor de muitos esfriara..”



Este texto se encontra em Mateus 24:12 e faz parte do sermão escatológico.
Continuamos analisando o meu tema preferido, escatologia, queria pensar com os amigos sobre esta declaração de Cristo.
Os versículos anteriores a este, Cristo esta falando sobre o principio das dores e a pericope do versículo doze começa na verdade no verso 10; “neste tempo”.  Em que tempo Jesus esta falando ?  No tempo da guerra e rumores de guerra, fome, peste e terremotos (conforme Mateus 24: 6 e 7). Então podemos presumir que “neste tempo” esta se referindo aos dias de hoje.
A iniquidade se multiplica exponencialmente e muitos que antes professavam a fé em Cristo estão apostatando; isto nada mais é do que o cumprimento do que o salvador falou.
Necessitamos que Deus aqueça nosso coração nestes dias. Ate mesmo no meio que se diz Cristão e evangélico, vemos se multiplicar a iniquidade. Como então permanecer firme ? Como não ser contaminado ? E fato que o riso contagia,  da mesma forma a tristeza também e de igual modo à incredulidade e a apostasia deste tempo;  tem contagiado o coração de muitos, que o Espírito de Deus possa renovar nosso coração e que não sejamos “amoldados a este mundo” conforme Romanos 12, mas que antes sejamos transformados pela renovação do nosso entendimento,  é isto somente o Espírito Santo Consolador pode fazer em nossa mente e nossos corações.
Abraços a todos ate a próxima, na semana que vem.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Não passara esta geração sem que todas estas coisas aconteçam Pte 2


Já estudamos sobre o sermão escatológico em Maio de 2011,  mas este é meu assunto predileto, e conhecendo que pouco tem se falado nos púlpitos cristãos sobre este tema, vale a pena observamos alguns detalhes.
Quando o salvador falou: "Na verdade vos digo que não passará esta geração, sem que todas estas coisas aconteçam." (Marcos 13: 30).
Cristo errou ?  Ele se enganou ?  Passou a geração dos discípulos e não aconteceram todas as coisas,  simplesmente porque se você pegar apenas esta declaração sem entender todo o contexto, você estará caindo no erro dos preteristas. (e aqueles que interpretam que tudo já foi cumprido com a destruição de Jerusalém pelo general romano Tito no ano 70).
Obviamente que em Marcos 13,  Lucas 21 e Mateus 24,  não existe uma cronologia, e uma palavra que começa falando do período apostólico, vai para um futuro da igreja de nossa era e volta novamente para o período dos apóstolos. Alguns versos destes capítulos se cumpriram na época dos discípulos,  (perseguição, destruição do templo) e existem outros que iriam se cumprir muitos anos mais tarde (guerras, terremotos, fomes e pestes) alem da abominação de que falou o profeta Daniel (isto faz referencia ao Anticristo) que muitos entendem ter sido Antioco Epifânio (que colocou uma porca no templo em Jerusalém) ,  mas ele foi apenas um tipo do anticristo que ira se manifestar nestes últimos dias.
Esta e a dificuldade destes textos, eles são na verdade uma profecia escatológica e fala de eventos que já ocorreram e outros que ainda irão acontecer, tenha em mente que Cristo estava respondendo a duas perguntas: a destruição do templo e os sinais de sua vinda, assim ao dizer que não passara esta geração, Cristo estava falando da geração que iria começar a ver os sinais de sua volta. Trata-se de um erro crasso imaginar que ele falava apenas para os discípulos naquele tempo,   (ate porque não se cumpriu na época dos apóstolos, terremotos, fome e peste em larga escala ).
Para muitos a nação de Israel e o maior sinal do retorno de Cristo, alguns interpretam que Israel e a figueira neste texto: “E disse-lhes uma parábola: Olhai para a figueira, e para todas as árvores; Quando já têm rebentado, vós sabeis por vós mesmos, vendo-as, que perto está já o verão.
Assim também vós, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o reino de Deus está perto”.Lucas 21:29-31.
Israel voltou a ser reconhecido como nação em 14 de maio de 1948,  muitos entendem que este foi o inicio do tempo para se contar a geração que veria a volta de Cristo, e alguns chegam a dizer que uma geração tem entre 70 e 80 anos, (conforme salmos 90:10) assim alguns entendem que Cristo estaria muito próximo de sua volta entre 2018 e 2028. Eu particularmente sou contra este raciocínio,  e verdade que estamos muito próximos da volta de Cristo por conta de tudo que esta acontecendo no mundo, mas afirmar uma data e totalmente incorreto,  porque ele disse que seria como uma tempestade, você sabe que esta próxima, mas não sabe o momento exato que a chuva ira cair (conforme Lucas 12:54 a 56),  eu acredito sem  sombra de duvidas que nos seremos esta geração, ou os que nasceram nos últimos anos.
Basta olhar um pouco tudo o que esta acontecendo no oriente médio para saber que o mundo esta caminhando para um terceiro conflito, que terá como base as nações árabes e o povo de Israel.     



quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Não passara esta geração sem que Todas estas coisas aconteçam


Esta afirmação do salvador foi à causa de muita confusão no meio dos cristãos e descrença e interpretações confusas no meio teológico.
O texto se encontra em Marcos 13:30,  Mateus 24:34 e Lucas 21:32, todas estas passagens fazem parte do sermão escatológico de Jesus.
Nestas três passagens o texto começa com a observação dos discípulos sobre a beleza da estrutura do templo.
Jesus lhes responde dizendo que “não ficara pedra sobre pedra”,  então vemos na sequencia o que os discípulos indagam:
“que sinal haverá quando isto estiver para acontecer..”  Lucas 21:7.
“quando serão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo...”  Mateus 24:3.
“quando serão estas coisas, e que sinal haverá quando todas elas estiverem para se cumprir”   Marcos 13:4.
Todos os textos falam  do mesmo assunto,  mas o texto de Mateus foi mais detalhista, a pergunta para Cristo, foi:  “quando serão estas coisas” (a destruição do templo) e “que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo”.
Assim o sermão escatológico fala de dois assuntos à destruição do templo e da vinda de Jesus,  alem disso estava na mentalidade judaica que o fim do mundo começaria com o retorno do messias e a redenção de Israel.
Então temos como premissa neste texto que Cristo esta respondendo a duas perguntas, a destruição do templo e sinais de sua vinda.
Continuamos na próxima.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

De libertate arbitrii parte 2.


Semana passada falamos sobre a vontade, que distingue o homem, esta vontade é livre somente quando pratica o que é reto.
No tratado de Anselmo  liberdade não é a mesma coisa que livre arbítrio, (e não é mesmo.!) No livre arbítrio eu decido pelo que é reto ou pelo que é nocivo, decido se vou pecar ou não...no entanto a liberdade esta condicionada a retidão, quanto mais eu decido praticar a retidão, mais sou livre.
Anselmo define que o poder de pecar não pertence à liberdade, e a vontade do homem é mais livre quando quer e pode não pecar. Sim parece um paradoxo, e de fato é.
Anselmo define que a liberdade esta condicionada a uma vontade reta, ora uma vez abandonada a retidão, como conservar aquilo que já não temos ?
Como podemos falar de liberdade em uma conduta que não e reta ?
Anselmo desvenda esta situação com uma analogia que e bem coerente.
Uma pessoa que tem uma vista sã tem o poder e o instrumento para ver algo, como uma montanha por exemplo.  No entanto caso faltasse luz, ou se alguém a impedisse de ver a montanha, esta pessoa não enxergaria, ela não teria condição para ver. Assim se faltasse o instrumento, o meio propicio ou a própria visão, ela estaria com o poder de enxergar prejudicado.
Assim a ausência de retidão, não torna a pessoa com menos liberdade, ela esta lá, somente esta sem condição de exercer esta liberdade,  ela esta prejudicada.
Nesta analogia a liberdade seria a visão, ela esta sempre presente no homem.
Ela e o poder enquanto instrumento, mas a liberdade enquanto uso (capacidade de enxergar)  depende do meio propicio ( a vontade reta). 
Com este exemplo, Anselmo procura demonstrar que todos os homens possuem a liberdade como instrumento dado por Deus (assim como a visão), mas nem todos possuem  o meio propicio (a vontade reta ) para viver a liberdade.
No tratado a liberdade do Arbítrio, fica o pensamento de Anselmo: abandonar a vontade reta (justiça) traz a servidão para o homem e a sua incapacidade de retornar a situação anterior. O pecado afeta diretamente a condição do homem.
Para a criatura racional, a liberdade apenas prevalece se for ordenada e tender para a justiça, fora da qual não há validade alguma, pois ela se torna ociosa. Apenas pela Graça a liberdade é consolidada, na liberdade do arbítrio, o termo liberdade foi considerado na sua dupla constituição como instrumento e capacidade de uso.


sexta-feira, 16 de agosto de 2013

De libertate arbitrii


O tratado sobre a liberdade do arbítrio foi escrito entre 1080 e 1085 e faz parte, juntamente com os “diálogos sobre a verdade”  e De casu diaboli (A queda do demônio), de uma trilogia sobre os estudos da Escritura,  a reflexão sobre a liberdade sempre esteve presente na obra de Anselmo.
A pergunta fundamental nesta obra e a que abre o dialogo, ela resume o dilema do arbítrio. “Já que o livre-arbítrio parece incompatível com a graça, com a predestinação e a presciência de Deus, desejo saber o que é a liberdade de arbítrio e se sempre a possuímos.”
O grande mérito de Anselmo nesta obra e sair do terreno comum do conflito Livre Arbítrio X Soberania de Deus e pensar se nosso conceito de liberdade e verdadeiro ?  O que é liberdade ? Sempre a possuímos ?
O Nosso arbítrio e a nossa vontade são verdadeiramente livres ? 
Anselmo negara a possibilidade de se pensar a liberdade como uma alternativa entre posso pecar e posso não pecar.
Se a liberdade fosse poder de alternativa ,  ela seria negada a Deus e aos anjos bons, que não podem pecar, logo isto seria uma blasfêmia.
A liberdade recebe logo no inicio deste tratado uma condição positiva, na sua distinção de  não pecar.  ( uma potentia non peccandi).
Mesmo observando que há diferenças entre o livre Arbítrio de Deus e dos anjos de um lado e o  do homem de outro,  Anselmo busca encontrar uma definição que tenha validade para todos.
Observamos o seguinte: Deus, os anjos e os homens são livres, isto é, estão sob uma mesma definição de liberdade,  no entanto, não implica que todos são igualmente livres.
A Vontade e um bem que dignifica o homem perante as outras criaturas, ele descreva que a vontade se torna verdadeiramente livre quando faz aquilo que convém, quando pratica o que é reto.
Assim quanto mas se aproxima da retidão, mas esta vontade e livre, e quanto mais praticamos o que é nocivo, mais nos afastamos da liberdade.
Assim a palavra retidão (que é fundamental no pensamento ético de Anselmo) esta associada a vontade,  quanto mais esta vontade for reta, maior será a liberdade da vontade.  Assim chegamos com este argumento, que o Poder de Pecar afeta diretamente à vontade, mas ele não é a liberdade e nem parte da liberdade.
Chegamos a três aspectos:  A liberdade é um poder,  a vontade é livre na medida em que possui a retidão e por fim a liberdade diante do pecado (esta aprisiona o homem) que faz com que o homem não possa voltar a condição anterior da vontade reta.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Ancelmo de Cantuaria.


Falar de pensamento Cristão hoje  é impossível sem falar neste homem,  ele foi um monge italiano, que buscando a Deus e querendo sinceramente estar próximo do criador, elaborou trabalhos extraordinários.
Seu pensamento e suas obras são conhecidíssimas no meio teológico, principalmente seu trabalho sobre a encarnação de Jesus Cristo,  “Cur Deus Homo” porque Deus se fez homem.
Nenhum outro pensador da antiguidade conseguiu  traduzir de forma tão especial à necessidade da vinda de Jesus e sua humanidade/divindidade como fez Anselmo nesta obra.
Anselmo ingressou no mosteiro de Du Bec (Normandia) em 1060,  teve como mestre o famoso Lanfranc,   após um período de estudo da Lógica ele foi nomeado (contra a vontade e após muita relutância)  pelos monges Abade de Bec. Após um longo período lecionando na escola de Bec ele visita a Inglaterra e novamente contra sua vontade e nomeado Arcebispo de cantuaria pelo rei Guilherme II. Anselmo fez diversas obras de notória lógica e inspiração, tais como:  De grammatico (O gramático),  De veritate (A verdade), De libertate arbitrii (A liberdade de arbítrio), De casu diaboli (A queda do demônio) .
Nas próximas postagens vamos olhar duas obras fundamentais para o pensamento Cristão:  A liberdade do Arbítrio e porque Deus se fez homem.