Todo o verdadeiro Cristão sabe que
Jesus iniciou a igreja (um corpo
espiritual e composto por pessoas de todas as tribos e nações) e que ser Cristão não é ter uma religião ou
frequentar uma igreja. Este
pensamento permaneceu entre os apóstolos e os seguidores da fé cristã durante
aproximadamente 300 anos, enquanto Roma permanecia perseguindo os cristãos a fé
era preservada e a ortodoxia dos apóstolos permanecia firme, não havia tempo
para ficar discutindo elucubrações teológicas e bobagens, não havia disputa política, ser de Jesus era
correr risco de ser perseguido e morto. Isto durou ate o ano 313, quando o
imperador Constantino promulgou o edito de tolerância.
A igreja já sofria com muitas heresias é
verdade, mas Deus sempre manteve um povo fiel e que “não se dobrava a baal” ou
que não adorava os deuses romanos e nem prestava culto ao imperador.
O poder de Roma já estava decadente
nesta época e Constantino vislumbrou o cristianismo como meio de unificar o império,
após a tolerância e a suposta conversão do imperador o Cristianismo
“degringolou” de vez (desculpem a expressão) sim entrou em franca
decadência, as disputas políticas
afloraram com a proximidade do poder romano, os teólogos que já simpatizam com
a doutrina gnóstica se manifestaram e outros já questionavam a natureza de
Cristo (um com o pai), (esta foi a parte ruim da aproximação do imperador com a
igreja) tudo isto somado levou Constantino a encontrar uma igreja totalmente
fragmentada e destituída da verdadeira unidade que Cristo desejava para seu
povo. A divisão da igreja em torno do
pensamento de quem era Jesus era tão grande que Constantino foi obrigado a
convocar o concilio de Niceia no verão de 325.
Ali o que seria debatido seria fundamental para a permanência ou não do
Cristianismo como uma fé pratica em um Deus vivo e verdadeiro.
Continuamos na próxima.
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