quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Cristianismo no Terceiro século parte 2.


Todo o verdadeiro Cristão sabe que Jesus iniciou a igreja  (um corpo espiritual e composto por pessoas de todas as tribos e nações) e que ser Cristão não é ter uma religião ou frequentar uma igreja.  Este pensamento permaneceu entre os apóstolos e os seguidores da fé cristã durante aproximadamente 300 anos, enquanto Roma permanecia perseguindo os cristãos a fé era preservada e a ortodoxia dos apóstolos permanecia firme, não havia tempo para ficar discutindo elucubrações teológicas e bobagens,  não havia disputa política, ser de Jesus era correr risco de ser perseguido e morto. Isto durou ate o ano 313, quando o imperador Constantino promulgou o edito de tolerância.
A igreja já sofria com muitas heresias é verdade, mas Deus sempre manteve um povo fiel e que “não se dobrava a baal” ou que não adorava os deuses romanos e nem prestava culto ao imperador. 
O poder de Roma já estava decadente nesta época e Constantino vislumbrou o cristianismo como meio de unificar  o império,  após a tolerância e a suposta conversão do imperador o Cristianismo “degringolou” de vez (desculpem a expressão) sim entrou em franca decadência,  as disputas políticas afloraram com a proximidade do poder romano, os teólogos que já simpatizam com a doutrina gnóstica se manifestaram e outros já questionavam a natureza de Cristo (um com o pai), (esta foi a parte ruim da aproximação do imperador com a igreja) tudo isto somado levou Constantino a encontrar uma igreja totalmente fragmentada e destituída da verdadeira unidade que Cristo desejava para seu povo.  A divisão da igreja em torno do pensamento de quem era Jesus era tão grande que Constantino foi obrigado a convocar o concilio de Niceia no verão de 325.  Ali o que seria debatido seria fundamental para a permanência ou não do Cristianismo como uma fé pratica em um Deus vivo e verdadeiro.

Continuamos na próxima.



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