Por volta de 130,140 A.D. o entusiasmo
do Cristianismo primitivo estava desaparecendo,
este entusiasmo era fruto do pensamento que permanecia na mente de todo
cristão: o eminente retorno de Cristo, (aqueles que testemunharam sua ascensão
virão dois anjos confirmarem que este mesmo Jesus que estava subindo aos céus
retornaria conforme Atos 1:11) e pela atuação direta e enfática do Espírito
Santo nos primeiros evangelistas e Apóstolos.
Após a morte dos apóstolos e primeiros
evangelistas foi se formando gradativamente outra liderança dentro do culto
cristão, nesta época as comunidades cristãs
eram presididas pelos presbyteroi (anciãos) que elegiam os episkopoi
(supervisores), com o tempo os episkopoi
se tornaram proeminentes nas comunidades Cristãs e passaram a liderar o culto,
sendo denominados de Bispos.
Cabe observar que não existia uma
igreja universal (católica) e tão pouco uma igreja romana neste período, pelo
contrario Roma perseguia ferozmente aqueles que não adoravam os deuses romanos
e cultuavam o imperador.
Existiam sim comunidades de seguidores
de Cristo em Antioquia, Roma,
Egito, Assíria etc. Assim após um longo
período a igreja Cristã era presidida pelo trinômio Bispo, presbíteros
(anciãos) e diáconos. Após este pano de
fundo, podemos voltar ao ano de
325, estes Bispos que antes eram homens
de Deus, eleitos pelos anciãos do povo e que foram martirizados por amor a Cristo.
(antes de Roma aceitar o cristianismo). Com o passar do tempo e o envolvimento
político passaram a viver regaladamente e a ter ciúmes de seus pares, lutavam pela proeminência política,
principalmente os Bispos de Roma e Alexandria,
assim no ano de 325, o concilio
convocado por Constantino alem de debater a questão fundamental que era a
natureza de Jesus Cristo (se era ou não da mesma essência e substancia de
Deus) foi marcado por queixas e
reclamações de menor importância dos bispos ao imperador.
Constantino ignorou toda a fofoca e
mandou os bispos literalmente queimar suas queixas.
Basicamente existiam duas doutrinas com
relação à natureza de Jesus Cristo, aqueles que criam que Jesus tinha uma única
natureza e aqueles que criam que Jesus tinha duas naturezas a divina e a
humana.
O Grupo de Ario (que defendia que
Cristo não podia ser da mesma substancia que Deus, ele seria Criado por Deus)
era em menor numero e não conseguiu convencer o imperador de sua doutrina, assim este concilio definiu que Cristo e o
pai tinham a mesma substancia.
Continuamos na proxima.
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