quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Cristianismo no Terceiro século parte 3.


Por volta de 130,140 A.D. o entusiasmo do Cristianismo primitivo estava desaparecendo,  este entusiasmo era fruto do pensamento que permanecia na mente de todo cristão: o eminente retorno de Cristo, (aqueles que testemunharam sua ascensão virão dois anjos confirmarem que este mesmo Jesus que estava subindo aos céus retornaria conforme Atos 1:11) e pela atuação direta e enfática do Espírito Santo nos primeiros evangelistas e Apóstolos. 
Após a morte dos apóstolos e primeiros evangelistas foi se formando gradativamente outra liderança dentro do culto cristão, nesta época as comunidades cristãs  eram presididas pelos presbyteroi (anciãos) que elegiam os episkopoi (supervisores),  com o tempo os episkopoi se tornaram proeminentes nas comunidades Cristãs e passaram a liderar o culto, sendo denominados de Bispos.
Cabe observar que não existia uma igreja universal (católica) e tão pouco uma igreja romana neste período, pelo contrario Roma perseguia ferozmente aqueles que não adoravam os deuses romanos e cultuavam o imperador.
Existiam sim comunidades de seguidores de Cristo em Antioquia,  Roma, Egito,  Assíria etc. Assim após um longo período a igreja Cristã era presidida pelo trinômio Bispo, presbíteros (anciãos) e diáconos.  Após este pano de fundo,  podemos voltar ao ano de 325,  estes Bispos que antes eram homens de Deus, eleitos pelos anciãos do povo e que foram martirizados por amor a Cristo. (antes de Roma aceitar o cristianismo). Com o passar do tempo e o envolvimento político passaram a viver regaladamente e a ter ciúmes de seus pares,  lutavam pela proeminência política, principalmente os Bispos de Roma e Alexandria,  assim no ano de 325,  o concilio convocado por Constantino alem de debater a questão fundamental que era a natureza de Jesus Cristo (se era ou não da mesma essência e substancia de Deus)  foi marcado por queixas e reclamações de menor importância dos bispos ao imperador.
Constantino ignorou toda a fofoca e mandou os bispos literalmente queimar suas queixas.
Basicamente existiam duas doutrinas com relação à natureza de Jesus Cristo, aqueles que criam que Jesus tinha uma única natureza e aqueles que criam que Jesus tinha duas naturezas a divina e a humana.
O Grupo de Ario (que defendia que Cristo não podia ser da mesma substancia que Deus, ele seria Criado por Deus) era em menor numero e não conseguiu convencer o imperador de sua doutrina,  assim este concilio definiu que Cristo e o pai tinham a mesma substancia.
Continuamos na proxima.

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