quinta-feira, 29 de novembro de 2012

A Lei e espiritual parte 2.



Semana passada demos uma pincelada sobre uma pequena fração deste capítulo, quando enfatizamos que estamos entregue a paixões e iniquidades (nossa natureza carnal) e que necessitamos mudar através e por Cristo.
No capitulo seis de Romanos Paulo da o correto entendimento do batismo, não se trata de um simples cerimonial ou ordenança (sacramento), mas tem um sentido verdadeiramente espiritual, e o apostolo segue o raciocínio no inicio do capitulo sete, com a analogia de que a lei e o nosso antigo matrimonio, mas quando nos batizamos em Cristo, nos estamos morrendo para a lei e passamos a ser de outro, de Cristo. Conforme Romanos 7:1 a 4.
Existem aqui (Em Romanos sete) quatro principais linhas de interpretação entre os estudiosos:
- Paulo esta falando de si mesmo.
- Ele esta falando como representante de toda humanidade
- Paulo esta falando da experiência de Adão.
- Ele esta falando da experiência de Israel.
No verso 7 o apostolo começa a narrativa que divide opiniões quanto a hermenêutica, ele diz “Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.“ Romanos 7:7.
Este “eu” do verso sete divide opiniões, Paulo fala de si mesmo, da humanidade ou de Adão? 
Entendemos que em qualquer visão, o que Romanos sete nos tras e que os homens possuem um impulso interior de rebelião (conforme narrado em Genesis 3) mesmo naqueles que foram justificados em Cristo, e que o conhecimento não pode livrar a humanidade caída e mudar este impulso, somente a graça de Deus e o poder do Espírito podem transformar o coração do homem. Os versículos 5 e 6 apresentam o contraste entre a velha natureza e a nova que nos libertou, note que, em Cristo andamos em novidade de espírito, ele compara a nova aliança em  novidade, Gr: Kainotes, {É a mesma palavra usada em outras cartas de Paulo para novo pacto (1 Cor.11:2) nova criação (2Cor. 5:17) , novo homem (Ef. 2:15).}com a lei de Moises que esta velha (literalmente totalmente gasta).
Nos versos 8 a 11 vemos que a lei (os mandamentos) confronta nossa natureza caída, uma vez que não temos capacidade de mudar nossos impulsos Temos a natureza santa e justa de Deus, (expressa nos mandamentos) , uma vez que a Lei é santa e o mandamento santo, justo e bom, (verso 11), mas eu sou carnal (verso 14) e não tenho capacidade de mudar esta tendência.
Vemos ate este ponto que Paulo narra o conflito interior que todo Cristão vive, de um lado a nova natureza que nos leva a andar em novidade de vida e de outro, os nossos impulsos que são contrários a lei de Deus e nos levam a errar sempre. E este o dilema do capitulo sete de Romanos.
Na próxima vamos comentar novamente sobre a profecia Maia, de uma passada, aqui semana que vem...

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