Semana passada demos uma pincelada
sobre uma pequena fração deste capítulo, quando enfatizamos que estamos
entregue a paixões e iniquidades (nossa natureza carnal) e que necessitamos
mudar através e por Cristo.
No capitulo seis de Romanos Paulo da o
correto entendimento do batismo, não se trata de um simples cerimonial ou
ordenança (sacramento), mas tem um sentido verdadeiramente espiritual, e o
apostolo segue o raciocínio no inicio do capitulo sete, com a analogia de que a
lei e o nosso antigo matrimonio, mas quando nos batizamos em Cristo, nos
estamos morrendo para a lei e passamos a ser de outro, de Cristo. Conforme
Romanos 7:1 a 4.
Existem aqui (Em Romanos sete) quatro
principais linhas de interpretação entre os estudiosos:
- Paulo esta falando de si mesmo.
- Ele esta falando como representante
de toda humanidade
- Paulo esta falando da experiência de
Adão.
- Ele esta falando da experiência de
Israel.
No verso 7 o apostolo começa a
narrativa que divide opiniões quanto a hermenêutica, ele diz “Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu
não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência,
se a lei não dissesse: Não cobiçarás.“ Romanos
7:7.
Este “eu” do verso sete divide opiniões,
Paulo fala de si mesmo, da humanidade ou de Adão?
Entendemos que em qualquer visão, o que
Romanos sete nos tras e que os homens possuem um impulso interior de rebelião
(conforme narrado em Genesis 3) mesmo naqueles que foram justificados em
Cristo, e que o conhecimento não pode livrar a humanidade caída e mudar este
impulso, somente a graça de Deus e o poder do Espírito podem transformar o
coração do homem. Os versículos 5 e 6 apresentam o contraste entre a velha
natureza e a nova que nos libertou, note que, em Cristo andamos em novidade de
espírito, ele compara a nova aliança em
novidade, Gr: Kainotes, {É a mesma palavra usada em outras cartas de
Paulo para novo pacto (1 Cor.11:2) nova criação (2Cor. 5:17) , novo homem (Ef.
2:15).}com a lei de Moises que esta velha (literalmente totalmente gasta).
Nos versos 8 a 11 vemos que a lei (os
mandamentos) confronta nossa natureza caída, uma vez que não temos capacidade
de mudar nossos impulsos Temos a natureza santa e justa de Deus, (expressa nos
mandamentos) , uma vez que a Lei é santa e o mandamento santo, justo e bom,
(verso 11), mas eu sou carnal (verso 14) e não tenho capacidade de mudar esta
tendência.
Vemos ate este ponto que Paulo narra o
conflito interior que todo Cristão vive, de um lado a nova natureza que nos
leva a andar em novidade de vida e de outro, os nossos impulsos que são
contrários a lei de Deus e nos levam a errar sempre. E este o dilema do
capitulo sete de Romanos.
Na próxima vamos comentar novamente
sobre a profecia Maia, de uma passada, aqui semana que vem...
Nenhum comentário:
Postar um comentário