segunda-feira, 21 de maio de 2012

A Vulgata Latina


Já comentamos há algumas semanas sobre a veracidade inegável das escrituras (Veja a postagem de 3 de Abril), e uma tradução de grande importância para qualquer estudante e teólogo é a Vulgata Latina. Se o grego era a língua comum e admirada pelos romanos na época dos apóstolos, com o passar dos anos o latim foi assumindo este lugar, as legiões Romanas impuseram o latim em todos os territórios conquistados. Com o tempo o latim passou a ser a língua oficial do império.
Assim já entre os séculos III e IV muitas traduções das escrituras para outras línguas já circulavam, para o Siríaco, o Copta e algumas em latim.
Estas traduções não tinham uniformidade devido principalmente ao pouco domínio do grego de seus tradutores.
Nesta época o bispo de Roma, Damásio desejava separar o Cristianismo ocidental da dominação do oriente, (embora alguns historiadores insistam em chamar Damásio de papa, ele não tinha poder superior aos outros bispos [Síria, Egito, Alexandria] apenas tinha um prestigio maior por estar na sede do Império. O Papado surgiu muito tempo depois). Assim ele observou seu secretario: Eusebius Hieronymus Sophronius, mas conhecido como Jerônimo. É impossível falar da vulgata sem falar da figura de Jerônimo,  um padre extremamente integro,  culto (foi treinado nos clássicos em latim e grego) e tinha paixão pelos autores seculares. Quando foi trabalhar com o Bispo Damásio, Jerônimo já havia se tornado um dos maiores estudiosos de sua época.
Na próxima vamos ver com a versão grega do antigo testamento (conhecida como Septuaginta ou versão dos setenta) influenciou na composição da Vulgata.


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