Já comentamos há algumas semanas sobre
a veracidade inegável das escrituras (Veja a postagem de 3 de Abril), e uma
tradução de grande importância para qualquer estudante e teólogo é a Vulgata Latina. Se o grego era a língua
comum e admirada pelos romanos na época dos apóstolos, com o passar dos anos o
latim foi assumindo este lugar, as legiões Romanas impuseram o latim em todos
os territórios conquistados. Com o tempo o latim passou a ser a língua oficial
do império.
Assim já entre os séculos III e IV
muitas traduções das escrituras para outras línguas já circulavam, para o
Siríaco, o Copta e algumas em latim.
Estas traduções não tinham uniformidade
devido principalmente ao pouco domínio do grego de seus tradutores.
Nesta época o bispo de Roma, Damásio
desejava separar o Cristianismo ocidental da dominação do oriente, (embora
alguns historiadores insistam em chamar Damásio de papa, ele não tinha poder
superior aos outros bispos [Síria, Egito, Alexandria] apenas tinha um prestigio
maior por estar na sede do Império. O Papado surgiu muito tempo depois). Assim
ele observou seu secretario: Eusebius
Hieronymus Sophronius, mas conhecido como Jerônimo. É impossível falar da
vulgata sem falar da figura de Jerônimo,
um padre extremamente integro,
culto (foi treinado nos clássicos em latim e grego) e tinha paixão pelos
autores seculares. Quando foi trabalhar com o Bispo Damásio, Jerônimo já havia
se tornado um dos maiores estudiosos de sua época.
Na próxima vamos ver com a versão grega
do antigo testamento (conhecida como Septuaginta ou versão dos setenta)
influenciou na composição da Vulgata.
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