Após a morte dos apóstolos, inicia-se a era dos pais da igreja que vai do século II ao século IV, a igreja de Cristo era liderada por pastores e Bispos, foi também a época de intensos debates doutrinários e teológicos, que foram vitais para a sobrevivência da Igreja, pois já circulava muitas heresias e dogmas, que precisavam ser descortinados a luz das escrituras.
(Este é um assunto deveras longo, mas não vou tratar pormenorizadamente aqui, pois este Post ficaria tremendamente cansativo e enfadonho, mas vou tentar sintetizar para dar uma idéia geral.)
Duas linhas nítidas de interpretação surgiram em decorrência destes debates teológicos e doutrinários:
A primeira foi uma linha Alegórica, que interpretava as escrituras alegoricamente, usando os princípios de Platão e Heráclito, esta surgiu na cidade de Alexandria no Egito.
O conceito e que a verdade encontra-se figuradamente oculta alem da letra e da realidade visível como ensinavam Heráclito e Platão, esta linha de interpretação influenciou um judeu de Alexandria chamado Filo, ele escreveu diversas obras e comentários sobre a lei de Moisés, interpretando as escrituras alegoricamente.
Um dos principais seguidores desta linha foi Orígenes (185 a 253 AD), ele tinha o seguinte pensamento: “Se Deus e o autor da Bíblia, ela deve ter um sentido mais profundo, a interpretação literal e própria dos Judeus e não dos Cristãos.
“A esses foi revelado o sentido mais profundo das escrituras, que Havia sido ocultado dos judeus incrédulos”.
Podemos dizer que o método alegórico surgido em Alexandria foi o embrião do atual modelo denominado Histórico Critico, vamos tratar deste método nas 2 ª parte do nosso estudo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário