Há algum tempo atrás falamos sobre a escatologia do novo testamento. (veja as postagens ‘meditando na escatologia do novo testamento, em maio de 2011).
Gostaria de comentar sobre os aspectos gerais do livro do apocalipse.
O apocalipse foi escrito provavelmente no governo de Domiciniano, (entre 95 e 96 dc.) este imperador e descrito como cruel e tirano pelos historiadores clássicos, comparado na tirania a Nero e Calígula.
João teria escrito em uma época em que era prisioneiro em uma ilha chamada Patmos.
A variadas interpretações do livro das revelações, somente cabe atentar para um detalhe, o foco central da revelação de Deus nas escrituras é Cristo! Veja o que os anjos falaram para os seus discípulos em atos 1:11.
O Apocalipse mostra em primeiro plano a verdadeira visão de quem é o cordeiro de Deus. Ele já não é mais o filho de Jose o carpinteiro, vivendo nas ruas empoeiradas da galiléia, mas é aquele tem os pés como bronze polido e o rosto como sol. Apoc. 1:14 e 15.
Depois mostra um panorama geral das igrejas de sua época, mas esta visão se aplica a igreja de todas as épocas (entendo assim). Temos hoje igrejas como a de Efeso (trabalhadora, perseverante, mas que esqueceu o primeiro amor..) ou como os irmãos de Esmirna, pobres, muito pobres, mas que são riquíssimos diante do Altíssimo. Apocalipse capitulo 2.
Após isso João vê um livro selado com sete selos, muitos dizem tratar-se do futuro da humanidade. Apoc.5
O livro selado com sete selos representa sim um testamento, na época em que foi escrito o apocalipse, qualquer documento importante ou de alguém importante era selado com um selo que estava no anel do remetente e só o destinatário poderia abrir o selo, as cartas dos imperadores eram assim, um decreto ou ordem de um governador romano também.
Em meu entendimento não é só o futuro da humanidade, mas uma historia de amor!
Aparentemente mostrando muitos juízos, nos selos nas taças e nas trombetas, Ele (o Altíssimo) ainda permite que o evangelho seja anunciado em meio a uma humanidade caótica.
Na próxima vamos comentar novamente sobre o milênio.
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