Falamos semana passada sobre a visão de Pelagio, que afirmava que o pecado de adão não afetou o livre arbítrio humano, o homem pode por sua vontade viver uma vida integra e justa e praticar a lei moral.
Vejamos o que diz a carta aos Romanos: “Porque bem sabemos que a lei e espiritual, mas eu sou carnal “(Romanos 7:14) ora o capitulo sete de Romanos deixa bem claro que o homem por si mesmo não consegue praticar a lei moral, ele está vendido ao pecado, e ao contrario do que afirma pelagio a desobediência humana afetou toda a humanidade, “pois no tocante ao homem interior eu tenho prazer na lei de Deus”, mas em nossos membros existe outra lei que nos escraviza conforme Romanos 7:23.
As idéias deste grande monge foram absorvidas em parte da cristandade e atualmente alguns teólogos aprimoraram suas idéias com a Teologia Relacional (que da grande ênfase no livre arbítrio humano) e o Teísmo Aberto.
Dando seguimento a ultima parte de nosso estudo sobre as doutrinas e heresias dos primeiros séculos do Cristianismo, comentamos apenas três delas: Ebionismo (judaizantes), Arianismo, Pelagianismo, existiam muitas outras e não temos como comentar todas, e mesmo estas que comentamos, foi de maneira breve apenas dando um panorama geral, agora findamos com Marcião.
Marcionismo.
Marcion ou Marcião era natural de Sinope, no ponto, Ásia Menor, junto ao Mar Negro, atualmente parte do território da Turquia, segundo relatos era filho de Cristãos, sendo inclusive seu pai um bispo, tendo sido expulso da congregação pelo próprio pai. Marcion deixou sua cidade natal em 138 d.c, com destino a Roma, onde se tornou um influente Mestre Cristão, pois dominava perfeitamente a arte do convencimento, assim levando verdadeiras multidões a abraçarem suas doutrinas.
Continuamos na próxima falando sobre a doutrina de Marcião.
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