segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Doutrinas Errôneas Parte 2


Doutrinas Errôneas Parte 2

Falamos na ultima postagem sobre como os teólogos classificam as heresias.
Também comentamos a necessidade de usar a própria escritura na exegese e analise de um texto, antes já havíamos comentado sobre a dificuldade de compreensão de alguns textos bíblicos e que por conta disso muitas heresias surgem, o próprio apóstolo Pedro em sua epistola declarou que nos escritos de Paulo “havia muitos pontos difíceis de entender” 2 Pe 3:16., hora não só nos escritos de Paulo mas também em toda a escritura a pontos de difícil interpretação.
Primeiro porque a escritura e um livro divino-humano, (inspirado por Deus e verdade, mas escrito por homens), e segundo que à necessidade de uma orientação do próprio inspirador (Deus) para compreensão dos textos, além de se buscar uma analise histórica para entender também a intenção dos escritores humanos.
Temos como exemplo as parábolas de Jesus, porque Cristo falava tanto por parábolas?  Era notório que ele usava exemplos do dia a dia de um israelita para comunicar verdades espirituais, logo para se ter a compreensão do texto, temos que buscar além da orientação do próprio Espírito de Deus, buscar também o contexto histórico dos israelitas a quem as parábolas se dirigiam.
Arianismo.
Ario era bispo de Alexandria e discípulo de Origines,  ele defendia a subordinação ou inferioridade de Cristo, ele pregava que “o logos não era completamente divino” por causa da imutabilidade de Deus, sim ele é imutável e quando criou o homem também já havia planejado sua redenção.
Ora, ele só não atentou que este plano para encarnação do verbo já estava previsto desde o livro de Genesis, quando Deus falou a serpente “levantaria um da semente da mulher que lhe feriria a cabeça ...” Genesis 3:14 e 15
Em Filipenses diz que ele “subsistindo em forma de Deus” tomou a forma de servo e se fez semelhante aos homens. Filipenses 2:5 e 6.
Os arianos não reconheciam a natureza divina de Cristo, apenas acreditavam que ele era um ser perfeito, criado por Deus. Para os seguidores desta doutrina, especialmente para aqueles mais intransigentes, Jesus não existia na eternidade.
A idéia de Ario deu origem a diversas crenças exotéricas, e de que o homem pode evoluir  por si mesmo,  sendo este Cristo proposto por Ario o primeiro exemplo a ser seguido.


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